Como seria de esperar, todo este tempo sem actualizações deveu-se às tão apreciadas férias, embora ainda tenhas alguns dias pela frente.
Mas após umas muito bem passadas, nas quais 15 dias foram de sonho, volto agora a escrever neste meu local para que tudo volte ao normal, e que volte novamente a ser um sítio com alguma actividade para além das presenças acidentais das pessoas que tentam ir a outro site e tropeçam aqui (mais uma vez desculpem) e passe então a ser um sítio com as presenças acidentais das pessoas que tentam ir a outro site e tropeçam aqui, e, a minha presença (normal portanto).
Penso que estas férias particularmente me fizeram muito bem. Acredito que não tenha sido só a mim, mas como o blog é meu, não me vou por aqui a falar se as férias fizeram bem a Sicrano e a Beltrano (se é que ainda andam juntos, na minha opinião o Jorge seria uma pessoa bem melhor, mas..) nem muito menos de Fulano Tal, pelo que me parece lógico falar das minhas.
Com o aproximar do início do novo ano lectivo, as coisas têm ficado cada vez mais claras, já que tenho pensado muito nestas coisas.
Até que ponto é importante lutarmos por uma causa perdida, corrompida, adulterada e completamente fora das nossas convicções? Para mim vale a pena sim lutar por aquilo que nos dá, no mínimo, metade do que damos no início e outra a metade ao longo de pouco tempo, e rebentarmo-nos todos, no mínimo, por aquilo que dá o dobro logo no principio.
Após 3 anos, a brincadeira vai diminuir, vai continuar com a mesma importância a nível intelectual, mas com uma importância prática (se é que se "pode" dizer assim), consideravelmente reduzida. Aprendi algumas coisas, fortaleci outras e mais do que tudo, ganhei pessoas, é por isso que me apetece lutar, apenas e só pelas pessoas. Não vou mais andar a trabalhar para depois ver outros "mamarem" na brincadeira sem terem uma única pinga de noção do que é de facto a brincadeira.
Desde miúdos que é assim, para brincar era preciso saber as regras, respeita-las, aprendíamos a brincar e dávamos tudo pela brincadeira, porque quando não era assim havia sempre algum que dizia a quem brincava mal, "ou brincas direito ou não brincamos mais contigo" e o míudo passava a brincar direito, nunca aconteceu o míudo que não brincava direito passar a ser o chefe da brincadeira.
Nunca fez sentido isso, haveria agora de fazer? Isso são literalmente "bullshits".
Este vai ser um ano complicado, duro, muito duro, mas como disse, as férias fizeram-me mesmo bem, e acho que nunca senti tanta vontade de vencer, nem tanta convicção que o vou fazer naquilo que tenho realmente de alcançar.
E quanto a brincadeira... Bem, claro que vai continuar a ser brincada pelos mesmos e por mais alguns que não o sabem fazer (como é cada vez mais normal), até um dia as "regras" não serem importantes.
E por mais absurdo e completamente repudiável que isso me pareça, decidi finalmente dizer "what ever" quando penso nisso. O que é fantástico, porque só fica mesmo o que não me faz dizer isso, e sem dúvida que é a única coisa que me importa!
Embora me custe pelos Deuses que deram tanto por isto e agora veem o que se passa e da maneira que se passa. Mas...
Até um próximo post,
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